quarta-feira, 6 de setembro de 2006

Histórias Antigas: The Oscar goes to...

Na presença de um amigo meu, estávamos falando sobre um assunto interessantíssimo para a humanidade: o peido. Acredito que não haja criatura neste mundo que não tenha uma história cômica sobre este assunto ou que nunca tenha passado por uma situação constrangedora. - Ri, ri, ri, ri muito, ao me recordar de um fato que aconteceu no auge dos meus 17 anos - é velha. Não me recordo se eu ainda era cabeludo nesta época, por isso, pedirei ajuda as pessoas que de alguma forma estiveram presentes.

Após a aula, reunimos uma galera e fomos na Berlim. Acho que neste dia estava com mel ou os astros estavam todos a meu favor. Na festa avistei uma gata, deslumbrante, do qual tinha uma tropa de manes já de olho. Ela dançava muito bem e percebi que não tinha ninguém ali dançando com ela. Comecei chegando devagar e imitando alguns passos - até que enganava legal -; entretanto, era muita areia para o meu caminhão. Logicamente, naquela época eu escolhia mulher só pela aparência, queria uma mulher para aparecer. Lembro que neste dia, muita gente queria a minha morte, tão logo, fiquei com ela. O Segurança me perguntou se eu era rico, me cumprimentado.

No dia seguinte, fui a casa dela para darmos umas bandas (voltas). Ela pediu para que eu esperasse ela terminar de se arrumar. Sentei ao lado da avó dela no sofá, que estava assistindo ao programa de tv. Ela demorava (Qual mulher que não demora), tentei puxar um papo com a avó dela; contudo foi em vão. O tempo passava e eu já quase dormindo, quando ouço um barulho: -Pruuuuuummmm! - A Avó dela quase se borrou ali do meu lado.

Ela terminou de se arrumar. Fomos ao parque Marinha. Eu estava bolado com a avó dela, mas eu sabia que deveria falar com delicadeza para não assustá-la. Pensei e falei: - Bah! Tava sentado no sofá te esperando e a tua Avó largou um peidão ali do meu lado! Ela de imediato começou a rir e depois de muito tempo conseguiu explicar: - É que ela é quase surda, então ela peida e como ela não escuta o próprio peido, ela acha que ninguém escuta também. - Fazia sentido a explicação.

Voltamos a casa dela para fazer um rango. Ela foi para a cozinha preparar uns sandubas (sanduiche...iche...iche) e vi, ainda ali sentada no sofa, ...- Quem? - Quem? - Quem? - A velha peidorreira. Cheguei mais perto, me abanquei, segurei um pouco, esperei ter bastante pressão, até que num dado momento soltei: -Pruuuuuummmm! -Queimei uma bota (peidei), sentia a barriga desinchar. Mal terminei de peidar e a velha levanta num pulo só, me olhando com uma cara de bunda. Pensei: - Se ela não escutou o próprio peido, ela com toda a certeza não escutou o meu. A velha caminha até a cozinha e fala com ela e começa apontar para mim. Ela veio até mim. - Guto! Precisamos conversar. Abriu a porta do apartamento dela e logo estávamos na entrada do prédio dela; fio quando ela me disse: -Guto, tu é muito mal educado; outra, a minha avó que é quase surda não é aquela; aquela é a minha outra avó.

2 comentários:

Anônimo disse...

Sensacional!
Tchê! Não pára de escrever!!!!

Anônimo disse...

Tá, mas afinal... Comeu ou não comeu... A vó surda? Ehehehehehe...