sexta-feira, 20 de outubro de 2006

Páginas da vida

Sempre no final da novela das oito mostram um quadro com um depoimento emocionante da vida de uma pessoa. Hoje tive um desses momentos mágicos na vida – consegui ter a idéia de que eu não sou o único a enfrentar isso: a depressão.

Hoje cedo, numa consulta médica que antecede a minha cirurgia, além de perguntar sobre os procedimentos cirúrgicos, aproveitei e fiz uma pergunta que estava me incomodando há muito tempo: questionei sobre a minha DDA. – Afinal, porque eu venho tendo estes sintomas? Embora não seja a área especifica da Dra, eu sabia que ela de alguma forma tentaria me ajudar, visto que, ela é muito atenciosa com os seus pacientes. Logicamente, não é por acaso que eu farei uma cirurgia com ela.

Ela começou a me questionar sobre o porquê eu vinha tendo estes sintomas: desde quando eu comecei a perceber? Se tinha algo anormal na minha vida que justificasse isso?

Comecei a contar resumidamente o motivo da minha depressão: quando o meu irmão se mudou para o RJ, aliado a separação depois de quase três anos de namoro. E resumidamente, eu contei o que passei.

Ela me disse que tinha um caso familiar muito próximo ao meu: a separação do irmão dela. “O meu irmão é uma pessoa fantástica: inteligentíssimo, dedicado ao trabalho, alegre, super centrado. Porém, depois da separação, parece que a vida dele ficou em preto e branco – ele é outra pessoa: desmotivado e desnorteado. A vida dele desmoronou”. – disse a Dra..

Senti como se ela estivesse me descrevendo: é desta forma que eu também me enxergo. Cada pessoa tem um tempo para superar a perda, tem um tempo de sofrimento – cada pessoa enfrenta a rejeição de uma maneira diferente. Aos poucos começo a reconstruir a minha vida, ainda que cambaleando e duvidando muitas vezes se serei capaz.

Conversamos muito tempo sobre este assunto e eu justificava com as minhas palavras cada atitude do irmão dela, como: a hiper idolatração de uma pessoa – como se uma pessoa fosse surreal, que não tivesse erros, algo tão perfeito como uma deusa, a ponto de você justificar os erros dela como se fossem seus: Ela fez isso porque eu não dei a atenção necessária.

Notei que os olhos dela começaram a lacrimejar, mesmo ela fazendo muito esforço para não transparecer. Ela ficou meio sem jeito e disse: “É difícil quando se trata de uma pessoa que a gente ama muito – eu quero o meu irmão bem”. Lembrei da minha mãe, quando conversou comigo a respeito da separação, quando tentou me lançar novamente para a vida e me dando forças para continuar e nunca desistir – como se fosse uma mãe pássara ensinando os princípios da vida para o filho, neste caso, ensinando a voar.

Hoje tenho um novo relacionamento – uma pessoa escolhida a dedo – que está me ensinando a superar este desafio com muito amor. Lembro que antes não tinha atração por ninguém e pensava seriamente em nunca mais ter um relacionamento, visto que, estou cansado de sofrer. Hoje a única pessoa que eu enxergo é ela: a minha amada namorada.

Sei o que é amor. Este sentimento que varia de uma pessoa para outra e pode ser aplicado a tudo na nossa vida: família, relacionamentos, amizade, trabalho. Contudo reencontrei, aos poucos, a melhor forma de amar: o amor próprio, o resto deve ser compartilhado dele.

Senti-me muito bem ao expor isso e sei que para ela a consulta também foi muito proveitosa. Será que daria para gravar um quadro de paginas da vida? – Vou te contar!

Sou quase um rico

Desde muito cedo sempre gostei de dinheiro: Gostava de recortar nas revistas as figuras que representavam dinheiro, depois disso brincava com os meus amigos de cidade. – Cidade? – Era o nome que a gente dava para o nosso jogo – é muito similar ao banco imobiliário, acho que eles até copiaram a minha idéia ou fui eu quem a copiei a idéia deles. Mas no nosso jogo a gente montava, com caixas de sapato e afins, as instituições do jogo: Farmácia, escola, supermercado, banco e etc. Eu sempre era o banco. Os meus amigos me odiavam, pois eu sempre atolava os caras com os juros: se o cara pegasse 100 pilas comigo; em 3 jogadas, eu cobrava 150 pilas depois – eu era pior que judeu. Ah! E se o cara não me pagasse eu chamava o segurança – era o cara mais velho da turma: mongolão e alto (mocorongo), que era um péssimo administrador que sempre me devia dinheiro. Porém, a violência não era para existir no jogo, mas a única forma dos caras me pagarem era sendo por ameaças. Assim sendo, eu reduzia a divida do mocorongo para ele dar umas porradas nos outros e assim eles me pagarem ou renegociar as dividas. Até que era divertido ver os meus amigos apanhando. Incrível como a vida imita a arte.

Achei muito curioso lembrar destas brincadeiras. Hoje acontece justamente o inverso: Não tenho um tostão de merda no bolso; Tenho raiva do meu gerente, que me atola de juros; Tenho raiva do meu contra cheque que não atende as minhas necessidades; Tenho raiva quando o meu celular toca e do outro lado uma criatura diz:

–Boa Tarde! É o Sr. (Nome completo)?
–Sim. – respondo já com muita raiva, pois sei que se trata de cobrança.
–Verificamos no nosso sistema, que consta um débito que venceu no dia XX. O Sr. sabe o que aconteceu?
–Sim, eu sei.
–O que aconteceu?
–Eu não paguei.
–Qual o motivo pelo qual o Sr. não pagou?
–Dificuldades financeiras. – pronuncio esta frase ironicamente imitando o Pelé. Lembrar da propaganda da pfizer.
(...)
A mulé segue me enchendo o saco.
–Quando o Sr. pretendo efetuar o pagamento?
Lembrei do meu irmão: o mestre dos calotes. Usando a artimanha eu começo a indagar com a voz um pouco alterada.
–Tá me chamando de caloteiro?
–Não Sr., é apenas para deixar registrado no sistema.
–Olha! Eu não sou um caloteiro; sou apenas um mal pagador.
–Sr.! Eu não te chamei de caloteiro, nem mesmo de mal pagador.
–Então porque está me ligando?
–Estou te ligando para registrar a data que o Sr. pretende efetuar o pagamento.
–Ah! Tá! Seguinte, eu não estou devendo somente para vocês, tem mais um monte gente que eu também devo. Eu farei o seguinte: Todo o inicio do mês eu faço um sorteio das contas que eu irei pagar. Mas eu vou te adiantar uma coisa. Eu geralmente manipulo o sorteio. Então, se vocês continuarem me importunando com as cobranças, vocês não participarão do próximo sorteio.
(...)

–Nossa como este tipo de coisa me atormenta. –Tá tudo errado. Eu queria ter muito dinheiro: conseguir ter mais dinheiro que eu sou capaz de gastar. Às vezes, chego a pensar que eu nasci no lugar errado. Eu tenho tudo que uma pessoa rica deve ter: gosto das coisas que são caras; não me contento com o que é simples; tenho hábitos alimentares sofisticado; gosto de viajar e sair; tenho bom gosto (O bom gosto é inimigo do dinheiro). Mas não tenho o principal: O DINHEIRO.

Recordo-me de uma aula de economia: Os estágios da moeda, como surgiu o dinheiro. A moeda veio para substituir as trocas comerciais, também tinha um papel fundamental para divulgação da imagem do imperador: tinha num dos lados da moeda a lata do imperador. Naquela época os métodos de comunicação eram rudimentares. Assim, o povo ficava conhecendo o seu imperador através da moeda. –Putz! Lembrei que até nome de imperador eu tenho.

Eu necessito ser rico. Deve ser muito bom ser rico. Tem gente que diz que dinheiro não traz felicidade, então para estas pessoas eu digo: São uns hipócritas. Dê-me o dinheiro que eu serei muito mais feliz. Falta só isso para eu ser um rico. Alguém me ajuda?

segunda-feira, 9 de outubro de 2006

DDA II, a saga conitinua

Preciso de um Neurologista! Tive mais alguns casos inexplicáveis nestes últimos tempos de DDA – Distúrbio de Déficit de Atenção. Vou narrar os dois últimos mais recentes.

Nesta última sexta, fui no bar do Alemão, ali na Duque, bebemorar com os parcerias da facul. Papo vai, papo vem. Quando já estava quase enrolando a língua e o alemão, dono do bar, fechando as portas: resolvemos ir embora. Chegando em casa, peguei o celular para ver que horas eram. Tinha uma mensagem da Brasil Telecú informando que o número tal tinha me ligado. Liguei de volta e atendeu um cara com voz de brabo:

-Alô!
-Quem?
-É o ... teu colega, cara!
-Que é que tu qué?
-Como assim o que eu quero, tu que me ligou?
-É que tinha uma msg tua no meu celular que tu tinha me ligado!
-Eu te liguei ao meio dia, seu retardado.

Feito isso, no sábado, sai para bememorar com outros amigos: Fomos jogar um bilhar no Porto 10. Acredito que um dos fundamentos da vida é beber. Por isso, é muito importante ter vários amigos, senão você acaba bebendo todos os dias com os mesmos amigos e podem achar que você é um alcoólatra.

Como de praxe, deixei as minhas chaves: da moto e de casa, na bolsa de uma amiga minha, somente para não ficar carregando muita coisa nos bolsos.

Ela foi embora pelas 2 da manhã. Ficamos, Tio Edi e eu, bebendo mais um pouco. Já eram 5 da matina quando resolvemos ir embora. Ao chegar no estacionamento, notei que eu estava sem as chaves. - Puta Merda! Perdi a porra da chave. Liguei para o meu amigo que divide a casa comigo:

-Tá vivo meo?
-Tô cara, o que você quer uma hora dessas da manha?
-Tu tá em casa? Eu perdi as minhas chaves.
-Sim, cara tô sim. Como você perdeu as chaves?

Se eu soubesse como tinha perdido, eu não perderia; teria encontrado. Mas menos mal, o cara tava em casa. O Tio Edi que estava comigo resolveu ligar para um amigo nosso que estava com a gente:

-Alô! -atende o nosso amigo com uma voz de sono.
-Oh! Meo, me dá uma carona que o retardado do Guto perdeu as chaves.
-Cara eu já tô em casa. (Na verdade ele já estava cansado de ter chegado em casa)
-Putz! Então tá, falou.

-Lembrei! Deixei a Chave com a minha amiga na bolsa dela. De imediato liguei para o celular dela. Ninguém atendeu. Liguei para a casa dela e a mãe dela atendeu:

-A ... tá ai?
-Ela tá dormindo -respondeu a mãe dela irritada e preocupada.
-Acorda ela! Ela tá com a chave da minha casa e da minha moto. Eu tô passando ai para pegar.
-Quem fala?
-Sou eu.
-Eu quem?
-Guto.

Pegamos uma taxera e dez minutos depois estávamos na casa dela. Peguei as chaves e fui, finalmente para casa.

Hoje perguntei para ela se a mãe e o pai dela haviam ficado bravos com a zona que eu fiz.

-Não, que isso, é impressão tua, eles ficaram super felizes.

Ufa, ainda bem, pois eu achei que eles haviam ficado bravos.

sexta-feira, 8 de setembro de 2006

Covarde

Num dos piores momentos da vida, quando acabará de voltar para o time dos solteiros, consegui em menos de um mês fazer coisas inexplicáveis: Cair da moto (340,00 R$), perder o capacete (120,00 R$), perder a carteira (150,00 R$); fora esquecer as compras no super, perder o presente de natal que o meu amigo me deu e etc.

Estas artes me renderam um enorme prejuízo. Cai da moto quando tinha apenas 2 mil quilômetros rodados. Após ir à concessionária e arrumar somente o básico para poder continuar circulando, por indicação do atendente, fui até uma loja especializada em pinturas e micro pinturas de motos para ter um orçamento da pintura. Ao chegar na loja, fiquei esperando cerca de 5 minutos até que alguém me atendesse, enquanto isso, ficava ali respirando o cheiro de tinta. Acho que isso me fez mal.

Até que enfim, veio até mim um gordinho escroto com voz de bicha (voz fina) para me atender. O calor era insuportável e o gordo suava feito um porco - escorria uma gota de suor da testa do gordo. O gordo fez um pequeno cadastro com dados básicos: Endereço, telefone, sexo e etc. Após meia hora respirando cheiro de tinta, já me sentia mais lento. O mesmo gordinho que me atendeu primeiramente o telefone e que fez o meu cadastro, agora ia completar a saga: ia me dar o orçamento. Surpreendi-me, pois o gordo tanga tinha um olho clinico, capaz de ver imperfeições na pintura, que eu achava até que era uma pegadinha. O gordo olhava uma imperfeição e com uma enorme calculadora na mão ia colocando números para dentro da calculadora...Mais uma imperfeição e lá ia o gordo a milão na calculadora: divide, multiplica, soma, soma e soma; - o tanga não subtraiu nenhuma vez.

O gordo parou de encontrar problemas. Preencheu o orçamento. Entregou-me um papel cheio de números e quase que eu caio para trás. Inconformado, indaguei ao gordo:

-Tudo isso! Neste momento o gordo já não falava mais fino e começou a explicar tudo novamente.
-Só um pouquinho! Interrompi o gordo.
-Chega ai! O gordo se aproxima para falar comigo e tento lhe fazer uma proposta.
-Seguinte! Eu tenho uma grana guardada, não é muito, queria saber se eu poderia entrar como sócio da tua empresa.
-Como assim? Pergunta-me o gordo com cara de interrogação.
-Sim, pois isso aqui deve estar dando muito lucro.
-Porque?
-Vocês devem estar ganhando muito dinheiro em cima dos otários.
-Só um pouquinho, já volto. Responde-me o gordo virando as costas e adentrando a oficina.

Sentia a iminência de perder os dentes, visto que, o gordo saiu bufando. Subi na moto e sai o mais rápido possível -direto e reto para casa. Ao chegar em casa e descer da moto senti algo na minha calça vibrar.
-Alô!
-E ai cagão!
-Ah! E ai beleza! Achava que era um amigo meu.
-Saiu correndo com medo de apanhar né!. Era o gordo fronha, agora com voz de homem.
-Tu é muito burro! Esqueceu que eu tenho o teu endereço. Estou indo ai te pegar, o cagão.
-Pode vir meRmo. Tenho uma 12 cano cerrado aqui te esperando.
-Silêncio do outro lado da linha.
-Tá que horas tu vai passar aqui que eu não tenho o dia inteiro? Ou tu vem aqui agora ou eu vou ai. O que tu prefere?
-Não cara deixa assim, vamos esquecer este assunto, deixa assim. Falou o gordo, agora com a voz de bicha padrão.

Vê se pode um absurdo desses. Que gordo covarde.

quarta-feira, 6 de setembro de 2006

Histórias Antigas: O abominável homem das neves!

Beber alegra a vida, faz bem a mente e me transforma num demente. Esta história é tão antiga quanto a outra. Mas é ótima também.

Saindo da aula, para váriar, fomos encher a cara. Bebemos todas! Até que chegou a hora ruim - a hora de pagar. Se coça daqui, se coça dali e foi toda a minha grana, não tinha nem mesmo passagem para votlar para casa.

Já passava a meia noite, eu estava trêbado (um pouco mais que bêbado), olhando o ônibus que me levaria para casa com a porta aberta esperando o horário para sair do ponto final. Aguardava o horário mais próximo da saída do ônibus, assim eu entrava, dava um mergulho (passava por baixo da roleta) e ouvia menos broncas do cobrador.

Além do que a minha imaginação pudesse esperar, tive uma ajudinha de uma certa entidade. Veio até mim um mendigo, - pronto era só o que me faltava, o cara parecia o abominável homem das neves (Quem lembra do Chapolim?) -, mais bêbado que eu, parou na minha frente tentando se equilibrar nas duas pernas e do jeito dele tentou ser o mais educado possível:

-Garotinho! Por favor, me consegue uns trocadinhos?

-Bah! Tio, tá ruim pra malandro.

-Eu tô com fome e não tenho nada pra comer, consegue nem que seja uma passagem?

-Bah! Tio, eu gastei todo o meu dinheiro bebendo, que nem tu. Não tenho dinheiro, nem passagem para voltar para casa, gastei tudo no bar.

O mendigo me olha com uma cara de pena e diz: -Bah! Tá pior que eu. Colocou a mão no bolso e pegou um vale transporte. - Garoto! Eu te dou uma ficha, pois sei muito bem o que é isso.

Procurei por este cara durante muito tempo, pois queria retribuir a boa ação que ele teve naquele dia. Mas, nunca mais encontrei este cara

Histórias Antigas: The Oscar goes to...

Na presença de um amigo meu, estávamos falando sobre um assunto interessantíssimo para a humanidade: o peido. Acredito que não haja criatura neste mundo que não tenha uma história cômica sobre este assunto ou que nunca tenha passado por uma situação constrangedora. - Ri, ri, ri, ri muito, ao me recordar de um fato que aconteceu no auge dos meus 17 anos - é velha. Não me recordo se eu ainda era cabeludo nesta época, por isso, pedirei ajuda as pessoas que de alguma forma estiveram presentes.

Após a aula, reunimos uma galera e fomos na Berlim. Acho que neste dia estava com mel ou os astros estavam todos a meu favor. Na festa avistei uma gata, deslumbrante, do qual tinha uma tropa de manes já de olho. Ela dançava muito bem e percebi que não tinha ninguém ali dançando com ela. Comecei chegando devagar e imitando alguns passos - até que enganava legal -; entretanto, era muita areia para o meu caminhão. Logicamente, naquela época eu escolhia mulher só pela aparência, queria uma mulher para aparecer. Lembro que neste dia, muita gente queria a minha morte, tão logo, fiquei com ela. O Segurança me perguntou se eu era rico, me cumprimentado.

No dia seguinte, fui a casa dela para darmos umas bandas (voltas). Ela pediu para que eu esperasse ela terminar de se arrumar. Sentei ao lado da avó dela no sofá, que estava assistindo ao programa de tv. Ela demorava (Qual mulher que não demora), tentei puxar um papo com a avó dela; contudo foi em vão. O tempo passava e eu já quase dormindo, quando ouço um barulho: -Pruuuuuummmm! - A Avó dela quase se borrou ali do meu lado.

Ela terminou de se arrumar. Fomos ao parque Marinha. Eu estava bolado com a avó dela, mas eu sabia que deveria falar com delicadeza para não assustá-la. Pensei e falei: - Bah! Tava sentado no sofá te esperando e a tua Avó largou um peidão ali do meu lado! Ela de imediato começou a rir e depois de muito tempo conseguiu explicar: - É que ela é quase surda, então ela peida e como ela não escuta o próprio peido, ela acha que ninguém escuta também. - Fazia sentido a explicação.

Voltamos a casa dela para fazer um rango. Ela foi para a cozinha preparar uns sandubas (sanduiche...iche...iche) e vi, ainda ali sentada no sofa, ...- Quem? - Quem? - Quem? - A velha peidorreira. Cheguei mais perto, me abanquei, segurei um pouco, esperei ter bastante pressão, até que num dado momento soltei: -Pruuuuuummmm! -Queimei uma bota (peidei), sentia a barriga desinchar. Mal terminei de peidar e a velha levanta num pulo só, me olhando com uma cara de bunda. Pensei: - Se ela não escutou o próprio peido, ela com toda a certeza não escutou o meu. A velha caminha até a cozinha e fala com ela e começa apontar para mim. Ela veio até mim. - Guto! Precisamos conversar. Abriu a porta do apartamento dela e logo estávamos na entrada do prédio dela; fio quando ela me disse: -Guto, tu é muito mal educado; outra, a minha avó que é quase surda não é aquela; aquela é a minha outra avó.

Distúrbio de Déficit de Atenção (DDA)

Sempre fui porra louca; contudo nunca esqueci das coisas ou do que estava fazendo. Fazia 'n' coisas ao mesmo tempo. Mas o que eu fazia mesmo? -Esqueci.

Ultimamente tenho me superado ao ponto de ser desagradável tanto para mim quanto para as pessoas que tem que novamente me dar uma explicação. Às vezes chega a até ser engraçado.

Um vez, indo para Santiago, sai de casa rumo a rodox (rodoviária) , quando no meio do caminho, entre a minha casa a parada de ônibus, me bateu aquele sentimento de que eu estava esquecendo alguma coisa: - Conferi Dinheiro; -Conferi Passagem; -Conferi o celular. Tudo ok! Continuei caminhando, quando de repente num estalo lembrei: - Esqueci a merda da mala.

Pouco tempo atrás, sai do trabalho puto da cara e subi na cadeira elétrica (moto) e sai igual à um louco em direção a minha casa. Chegando em casa, guardei a motoca e notei, ao chegar em frente a porta de casa, que eu havia esquecido de algo fundamental - a chave de casa. Parei, sentei e comecei a chorar. -Deus do céu! Será possivel!

Sempre gosto de enxergar as coisas pelo lado bom e comico. Seria maravilhoso poder esquecer os problemas: Posso esquecer das minhas dívidas; Posso esquecer as minhas mágoas; Posso esquecer de ir trabalhar; Posso esquecer ... Posso esquecer ... Esquecer do quê? -Esqueci! Esqueci do que eu iria poder esquecer. Será que devo procurar ajuda?

terça-feira, 5 de setembro de 2006

O Pedal!

Voltando de Santiago, tentava dormir no ônibus; entretanto, não conseguia encontrar uma posição confortável para poder puxar aquele bode. Foi, então, que num breve cochilo sonhei que estava pesquisando no Google e procurei pela palavra: "dormir ônibus". Logo cliquei no botão: Estou com Sorte, e , para a minha maoir surpresa, abriu uma página mostrando as melhores posições para dormir no ônibus com desenhos explicando cada posição.

Aproveitei que a outra cadeira estava vaga e tratei de me espalhar: Coloquei as patas na lateral do ônibus e capotei (dormi).

Acordei, algumas horas depois, com uma imensa dor nas pernas - coisa de velho - e virei para o outro lado, ainda meio que dormindo. Droga! Parece que as poltronas encolheram! Tentei ganhar alguns centímetros a mais na poltrona e quando tentava ajeitar o meu pé, este escapou e com uma certa ignorância acertou a guria que dormia emborcada mais à frente. - A coitada acorda e sem saber o porque havia tomado aquele chute no meio das paletas, me olhou com uma cara de interrogação. - Juro que neste momento tive uma enorme vontade de rir. Mas, preferi por ficar quieto, assim ela poderia pensar que havia sido fruto da imaginação dela. - Que Imaginação!

Após me ajeitar nas poltronas ela continuava a me olhar. Neste momento, tive vontade de imitar uma avestruz - enfiar a cabeça na terra, de tanta vergonha. Preferi da minha forma, fechei a cara com um blusão que estava usando também como travesseiro e comecei logo a bolar uma desculpa: Primeiramente, pensei em dizer que o chute ocorreu devido a *energia potencial, que, por isso, não teria como ser culpado. Nossa! Ela vai me achar um mongolão, seria melhor dizer que foi sem querer. Não é melhor dizer que eu sei quem deu o pedalaço nela e acusar alguém não muito grande do ato. Ah! Sabe de uma coisa, ela que se foda, cada um com os seus problemas; - continuei quieto. Será que ela pensou que era fruto da imaginação dela?

*Em física, a energia cinética é a quantidade de trabalho que teve que ser realizado sobre um objeto para tirá-lo do repouso e colocá-lo a uma velocidade V.

quinta-feira, 24 de agosto de 2006

E-mail que eu enviei para a Yamaha.

Caros,

Espero que ao menos desta vez respondam o meu e-mail e me digam alguma coisa de útil e não somente um e-mail padrão.

Estou insatisfeito com Fazer 250 cc que eu comprei. Acreditando ser a motocicleta dos meus sonhos, paguei um preço altíssimo para tê-la - 11 barão! . Comprei em novembro de 2005, uso a minha moto diariamente e está com 6 mil km.

Tenho algumas queixas principalmente quanto ao preço das peças desta motocicleta: Como podem ser tão caros? - É inadmissível que um escapamento custe mais de 1300 reais. Fiz um comparativo com a Twister e custa 450 reais. Ah! Ia me esquecendo: os protetores do escapamento custam: 232,64 o maior; 98,50 o menor. -Deveriam ter vergonha na cara! pois segundo que o vendedor me falou que é inox o material, por isso, é tão caro. -Montei num porco! Disse a ele que eu comprei uma pia da Tramontina por 250 reais de aço inox. Se eu não me engano estão descumprindo uma lei do consumidor que diz que se comprar todas as peças de um veiculo em uma concessionária não deve passar de 30% do valor da mesma. Sem dúvida chegaria a 1000% se comprar em uma concessionária Yamaha.

Defeitos da moto:

- Consumo varia entre 20 a 22 km/l: muito pouco comparado ao que prometem as revistas. Podem alegar que é combustível adulterado, que eu dirijo rápido demais, etc. Modifiquei o meu modo de dirigir para testar se é a moto ou é o meu modo de dirigir: Dirigindo feito uma mãe, fez 2 km a mais por litro, chegando aos incríveis 22 km/l.

- O carona escorrega toda a hora do banco: Quero dar um prêmio para o designer desta moto por ter errado grotescamente na hora de projetar. Ah! Na moto da concorrente isso não acontece.

- O medidor de combustível ou é no máximo ou no mínimo: Demora um bom tempo para sair do máximo e quando apaga um nível é contar 50 km está no mínimo. Sei que motoca bebe feito uma condenada - bebe até mais que eu - mas assim já é demais.

- Freio Traseiro faz mais barulho que um ônibus freando: Incrível que o pessoal da concessionária diz que vai enferrujando dentro do tambor uma tal pecinha e dai quando freia faz o barulho de ônibus, dai tem que lixar para fazer durante 2 semanas menos barulho. Traduzindo para uma linguagem mais simples: Falta de qualidade.

- Facho do Farol torto: Ah! Isso sim me irrita, só pode ser lâmpadas Coreanas ou Chinesas ou qualquer país desses asiáticos que tem olho puxado; entretanto não deve ser Japonês. A lâmpada está torta, reclamei desde a primeira vez que fui na concessionária e nunca conseguiram resolver o problema. Dão a desculpa que isso aconteceu quando eu cai da moto e dai não quiseram trocar, isso depois que acabou a garantia - conseguiram me enrolar até terminar a garantia. Mas esquecem que tem os registros no sistema da porcaria do facho torto.

-Velocidade final baixa: Fiquei com muita vergonha em ter uma moto de 250 cc e perder na Freeway para uma Honda Turuna 125 cc . O cara teve a displicência de passar por mim apontando e rindo a 150 km/h - A moto dele era "Nervosa" pulava mais que um cabrito; entretanto me ganhou na velocidade. A minha moto chega a 140 km/h na final. Porisso, dou razão a ele, pois pagar 11 mil por uma moto cheia de defeitos é realmente para dar risada do otário que comprou.


Agradeço se responderem o meu e-mail sem usar um e-mial padrão; contudo usem a educação.

Atenciosamente,

Mês de Agosto! Mês de Desgosto!

Dizem que agosto é o mês do cachorro louco - o mês das tragédias. Nunca fui de acreditar que isso puderá de alguma forma interferir na minha vida, sempre acreditei que isso fosse mais uma crendice popular sem fundamentos. Mas, agora, analisando com mais calma e fazendo uma estatística acabo por me deparar que esta "coincidência" me afeta. Não satisfeito fui pesquisar a respeito deste mês vulgarmente conhecido como: "O Mês do cachorro louco" ou "Mês de Agosto! Mês de Desgosto!"

Numa rápida pesquisa na internet consegui separar algumas coisas deste mês: "As cadelas entram no cio duas vezes por ano. Nessas ocasiões, os machos ficam enlouquecidos e disputam a atenção das fêmeas. A briga entre eles favorece a disseminação da raiva, uma doença infecciosa transmitida pela saliva do animal. Os bichos contaminados babam bastante, o que lhes dá um aspecto de malucos. Por isso, a expressão cachorro louco. O mês de agosto entra na história porque, apesar de não haver comprovação científica, acredita-se que este seja um dos períodos férteis das cadelas". - Ufa! Ainda não estou babando, embora maluco eu sempre fui. Mas, não se preocupem, pois não sairei correndo atrás de nenhuma cadela...(risos)

Dando enfoque a este assunto, recebi em 3 dias, 3 pauladas. Primeiramente, contextualizando os fatos, estou pagando umas dividas que eu contrai em 4 meses, - num momento de desequilíbrio da minha vida -, mais exatamente, quando o meu irmão se mudou para o RJ e quando eu me tornei titular do time dos solteiros. Enfim estava conseguindo pagar uma divida de 3,5 mil; hoje 1,5 mil. Voltando as pauladas: Na semana passada, quarta-feira, meu advogado me ligou informando que o juiz havia deferido à meu favor no processo revisional de contrato da compra da minha moto. Mas, alegria de pobre dura muito pouco, após me dizer isso veio a parte ruim: Eu tinha que fazer um depósito em juízo naquele dia; Na quinta-feira, o meu chefe me chamou e me deu uma putiada, pois havia esquecido de bater o ponto em 5 oportunidades e que ele somente poderia me abonar dois dias. Por isso, terei um desconto exorbitante no meu contra cheque, isso se o RH não considerar como um ato grave, dai eu posso até mesmo tomar um gancho; Na sexta-feira, fui na médica pois o meu tratamento de rinite não surtiu efeito. Assim ela me indicou um outro remédio, que provavelmente só atenuará a minha situação; entretanto ela me deu quase certeza que eu terei que ir para a faca (cirurgia). Melhor que não é uma coisa muito grave, assim eu posso esperar mais algum tempo. Contudo, espero gastar mais uns 700 pilas com remédios e anestesista que o meu plano médico não cobre. Mas, tirando os problemas as coisas vão bem!

quarta-feira, 23 de agosto de 2006

Compromisso Público!

Caros leitores!
Começo desde agora a publicar os meus posts. Espero, no entanto, que gostem. Conforme irei tendo tempo eu pretendo ir atualizando o meu blog.

Abraços, Guto.