quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007

Sorte X Revés

Quem nunca jogou banco imobiliário? - Acho este jogo fantástico, alías podem ler o que eu escrevi sobre “Sou quase um rico”. Neste jogo tem as cartinhas Sorte ou Revés: incrível a capacidade deste jogo imitar a vida.

Acredito que em cada dia estamos predestinados a ter sorte ou revés, embora acredite que diariamente tenho muito, muito, muito, mas muito mais revés do que sorte. Assim creio que os Deuses ficam jogando com as nossas vidas: aqueles caras com barbas enormes e cabelos brancos bebendo e se divertindo com as nossas vidas, enquanto isso vivemos a nossa vidinha medíocre premeditada por estes alcoólatras chamados Deuses. - Será que eles realmente existem?

Vamos ao jogo. Anteontem, tive um revés! - que novidade - o porco do vendedor que me vendeu as cerâmicas para a reforma da casa calculou errado a metragem do chão da cozinha e da lavanderia. Na incumbência de negociar com o cara uma forma barata de trocar algumas caixas de azulejos por outras e pagando muito pouco pelo transporte, resolvi ir pessoalmente negociar com o cara - logicamente querendo perder o menor tempo possível, pois estava no horário de almoço. Subi na cadeira elétrica e fui o mais rápido possível, até que tive um imprevisto: a moto estava com fome e ia desmaiar antes mesmo de chegar ao seu destino. Entrei no posto o mais rápido possível, quase atropelei o corno do gasolinero (este pertence a super classe dos profissionais ruins que não devemos ter respeito) - travei as rodas da moto em frente a bomba de gasolina e ao descer da motoca me deparo com uma nota de 50 reais no chão. Peguei a nota e guardei no bolso, pois achei que era algum tipo de pegadinha. Ao chegar na loja de azulejos resolvi conferir para ver ser era original. - Caralho! A nota era realmente original! Fiquei tão feliz que cheguei até mesmo a sorrir! - Poxa! Não me recordo a ultima vez que sorri. Acho que os Deuses beberam demais e me confundiram com algum rico.

Hoje, bem cedo, tive um revés! - ah! tudo dentro do esperado - a minha namorada veio da cidade dela: Santiago. Por comodidade disse para ela pegar um táxi na rodox e quando chegasse eu pagaria o taxero. Quase cai duro ao ver o valor que marcava o taxímetro: 18,50 R$. Comecei a xingar o Filha da Puta: Seu ladrão! Como pode dar um valor desses? Tu tá me roubando - ladrão. No final das contas paguei o Filho da puta, mas pedi o recibo e anotei todos os dados do cara, que com muita falta de educação não queria que eu anotasse. - Anotei. Ao sair do táxi lacrei a porta do cara e xinguei mais um pouco o filho de uma égua.

Ao chegar no trabalho estava mais que disposto a dar um revés para o taxero - fiz uma queixa nos multeros: aqueles caras que se vestem de azul, atrapalham o transito, adoram multar todo mundo e somente porque podem exercer alguma coisa no transito acham que são puliça (policiais). Vamos aguardar alguma providência.

- Estamos de olho!

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