segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

Reforma faraônica

Antes de começar a reformar a minha casa, fiz uma pesquisa minuciosa. Analisei desde o valor da mão de obra, materiais, procurei ler bastante sobre como deve ser feitas cada coisa e opiniões de pessoas que já passaram por este momento traumático algum dia. - Fiz um estudo de caso completo.

Não me causaram surpresas ao saber à opinião das pessoas: Nenhuma viva alma disse que foi tranqüilo reformar e que tudo tenha saído dentro do esperado. Existe ai uma concepção do que é ser um profissional. Neste caso esqueça tudo que aprendeu sobre administração, gerencia de projetos e economia.

A minha pesquisa de preço foi útil, consegui prever junto com os imprevistos da obra o valor muito aproximado. Errei só por 10% o valor, logicamente que para cima.

Existem classes que não devemos ter respeito como: obreiro, moto puto, onibeiro, taxiceiro, butijoneiro de gás, etc. Sei o quão é difícil lidar com esta raça. A única psicologia que existe é a do dinheiro. -Esqueça companheirismo, solidariedade, ética, honestidade e tudo que um cidadão decente deve ter. A melhor maneira de tratar estes indivíduos é como se fossem cachorros: Não fale, grite! Não agradeça, xingue!

Após quase ter um ataque cardíaco de tanto estresse, construí uma frase que usarei pela resto da minha vida: - Pedreiro bom é pedreiro morto.

2 comentários:

Anônimo disse...

Bah, mas que barbaridade.
Quanta mágoa nesse corpinho pelego e careca.

Everton disse...

Tomara que ninguém tenha a infeliz idéia de aplicar estas regras a programadores. :-P