segunda-feira, 9 de outubro de 2006

DDA II, a saga conitinua

Preciso de um Neurologista! Tive mais alguns casos inexplicáveis nestes últimos tempos de DDA – Distúrbio de Déficit de Atenção. Vou narrar os dois últimos mais recentes.

Nesta última sexta, fui no bar do Alemão, ali na Duque, bebemorar com os parcerias da facul. Papo vai, papo vem. Quando já estava quase enrolando a língua e o alemão, dono do bar, fechando as portas: resolvemos ir embora. Chegando em casa, peguei o celular para ver que horas eram. Tinha uma mensagem da Brasil Telecú informando que o número tal tinha me ligado. Liguei de volta e atendeu um cara com voz de brabo:

-Alô!
-Quem?
-É o ... teu colega, cara!
-Que é que tu qué?
-Como assim o que eu quero, tu que me ligou?
-É que tinha uma msg tua no meu celular que tu tinha me ligado!
-Eu te liguei ao meio dia, seu retardado.

Feito isso, no sábado, sai para bememorar com outros amigos: Fomos jogar um bilhar no Porto 10. Acredito que um dos fundamentos da vida é beber. Por isso, é muito importante ter vários amigos, senão você acaba bebendo todos os dias com os mesmos amigos e podem achar que você é um alcoólatra.

Como de praxe, deixei as minhas chaves: da moto e de casa, na bolsa de uma amiga minha, somente para não ficar carregando muita coisa nos bolsos.

Ela foi embora pelas 2 da manhã. Ficamos, Tio Edi e eu, bebendo mais um pouco. Já eram 5 da matina quando resolvemos ir embora. Ao chegar no estacionamento, notei que eu estava sem as chaves. - Puta Merda! Perdi a porra da chave. Liguei para o meu amigo que divide a casa comigo:

-Tá vivo meo?
-Tô cara, o que você quer uma hora dessas da manha?
-Tu tá em casa? Eu perdi as minhas chaves.
-Sim, cara tô sim. Como você perdeu as chaves?

Se eu soubesse como tinha perdido, eu não perderia; teria encontrado. Mas menos mal, o cara tava em casa. O Tio Edi que estava comigo resolveu ligar para um amigo nosso que estava com a gente:

-Alô! -atende o nosso amigo com uma voz de sono.
-Oh! Meo, me dá uma carona que o retardado do Guto perdeu as chaves.
-Cara eu já tô em casa. (Na verdade ele já estava cansado de ter chegado em casa)
-Putz! Então tá, falou.

-Lembrei! Deixei a Chave com a minha amiga na bolsa dela. De imediato liguei para o celular dela. Ninguém atendeu. Liguei para a casa dela e a mãe dela atendeu:

-A ... tá ai?
-Ela tá dormindo -respondeu a mãe dela irritada e preocupada.
-Acorda ela! Ela tá com a chave da minha casa e da minha moto. Eu tô passando ai para pegar.
-Quem fala?
-Sou eu.
-Eu quem?
-Guto.

Pegamos uma taxera e dez minutos depois estávamos na casa dela. Peguei as chaves e fui, finalmente para casa.

Hoje perguntei para ela se a mãe e o pai dela haviam ficado bravos com a zona que eu fiz.

-Não, que isso, é impressão tua, eles ficaram super felizes.

Ufa, ainda bem, pois eu achei que eles haviam ficado bravos.

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