segunda-feira, 7 de abril de 2008

Pensamento!

Todas as bobagens que eu já disse
Dariam pra encher um caminhão
Mesmo assim encontro no caminho
Milhares mais otários do que eu

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Morosidade da prefeitura de porto alegre

Pessoal, envie para o jornal Zero Hora, na coluna onde o leitor solta o verbo. Vamos aguardar.

É uma tormenta conseguir utilizar os serviços da prefeitura de Porto Alegre. Fiz uma reclamação junto a SMOV – Secretaria Municipal de Obras e Viações no dia 28/05/2007. Já se passaram 2 meses e por mais que eu ligue para a SMOV e fale até mesmo com o chefe do setor o Sr. Pacheco a reclamação não tem andamento.

Acredito se conseguir postar a minha reclamação no jornal a prefeitura me atenda.

Mandei e-mail até mesmo para o prefeito Fogaça que lamentavelmente não obtive resposta.

Pagamos altos tributos e o que recebemos são serviços de péssima qualidade, nada condizente ao que pagamos.

O número da reclamação junto a SMOV: XXXXXX

Agradeço se puderem publicar.

quarta-feira, 20 de junho de 2007

O Gaúcho (escrito por um carioca)

Ele comenta com você a notícia que "deu no rádio".
Quando ele conversa, parece uma briga.
Às 6 da manhã, mesmo no sábado ou domingo, ele já faz barulho com a "chaleira e o mate".

Não existe lugar nem hora inconveniente para andar com uma cuia...
Domingo sempre tem churrasco "de meio-dia".
O que sobra, vira arroz carreteiro.
Se é colorado, é anti-gremista.
Se é gremista, é anti-colorado.
Chama arquibancada de "Geral".
Chama "Geral" de "Coréia".

Os Colorados acham que o Beira-Rio é maior que o Olímpico.
Os Gremistas acham que o Olímpico é o maior que o Beira-Rio.
Vai no Marcanã ver o Fla-Flu com camiseta do Grêmio (Muito boa!!)
Se não tem dinheiro vai para Capão da Canoa, Imbé e Tramandaí, as melhores praias do Sul.
Se tem dinheiro vai para Punta del Este, Floripa e Bahia.
Prefere pala e poncho a casaco.
Não dá a mínima para o 7 de setembro e sim para o 20 de setembro.
Canta de cor todo o Hino Rio-Grandense no 20 de setembro.
É separatista.

Paga " um boi " para não entrar numa briga e, depois que entrou paga "uma boiada" para não sair.
Tem a bandeira no RS colada na traseira do carro.
Acha que munca existiu mulher mais linda do que Ieda Maria Vargas.
Odeia a poluição de São Paulo, mas adora a de Buenos Aires.
De Getúlio a Médici, todos grandes presidentes . Por que? Eram gaúchos ...
Deus enviou o seu Messias ao Rio Grande do Sul . Nome? Leonel Brizola
Harvard? Oxford? Cambridge? Yale? Princeton? Sorbonne?
Que nada,universidade é a Ufrgs (se pronuncia ÚRGUIS), chamada de "a federal". Essa é verdade!

Tem porte de arma.
Não sabe onde esta sua arma.
O Centro de Porto Alegre, não fica no Centro ...
Quando neva em Gramado, faz de conta que já sentiu frio bem pior.
A estrada que vai para o litoral se chama "Free-Way"
"Balada" tem conotação de tiroteio. Tomar um "Balaço" é embriagar-se.
Reza pra encontrar alguém do Casseta & Planeta e encher de p o r r a d a!

Fez CPOR, na arma de cavalaria.
Já quis ser piloto da Varig.
Tem algum amigo piloto da Varig.
Reclama dos preços da Varig.
Sonha em ter um sítio. Quem tem o sítio, tem uma "eguinha", pra dar "
banda" no sábado.

Gosta de comer "Bergamota".
Acha que entende tudo de vinho.
Acha que a melhor cerveja do mundo é a Polar.
Não tem a mínima idéia do motivo que pão francês é "cacetinho".
Gosta de domir depois do churrasco: "Tchê, vou dar uma sestiada.."
Adora passear na Expointer .

Não perde uma oportunidade de trazer contrabando de Rivera.
Chama a esposa de "Mãe" e marido de "Pai".
Ou é "chimango ou é maragato".
Ou é PT ou é anti PT e não tem meio termo.
Adora passar o dia em Gramado.
Acha Gramado caríssimo .
Adora chamar os outros de "fiá-da-p u t a " cujo plural é "fiá-das-p u t a"

Enlouquece quando é chamado de "filho da p u t a"
Adora assistir corrida com chuva no Autódromo de Tarumã
Acha a Oktoberfest de Santa Cruz do Sul melhor que a de Munique.
Adora caminhar na Rua da Praia, mesmo sem saber o que anda fazendo por ali.
Não tem carro, tem "auto" (Sem comentários..) Sabe de cor o " Canto
Alegretense, Céu Sol Sul e Querência Amada".
Sempre leva um baralho de cartas pra praia, pra um " carteado em dia de chuva".
Gosta de passear "no súper".

Acha a Cidade Baixa um espécie de "SoHo" nova-iorquino dentro de Porto Alegre.
Acha o Moinhos de Vento parecido com a Recoleta.
Assistiu a algum show da Elis Regina, mesmo que tivesse 4 anos quando ela morreu...
Já conheceu uma namorada no Dado Bier
Traiu a namorada no Café do Prado
Vai pra Factory em São Leopoldo, pra não ser descoberto.
Gosta de ir no "Parcão" e no "Brique".
Come sushi com costela.
Gosta de dias de sol no inverno, pra "lagartear" (e comer a tal de "bergamota").
Chama o Metrô de "Trensurb"
Os táxis em Porto Alegre são de uma cor indescritível, e não tem o banco do passageiro na frente .

Já foi no " Ocidente", no Bom Fim, mas nega até a morte!
Chama cavalo de "pingo".
Chama menino de " piá".
Chamam as l é s b i c a s de "M a c h o r r a".
Chama os vizinhos "as véia(o) aí do lado". Independente da idade deles.
Chama massa de ar polar de "minuano".
Já cantou muito Kleiton & Kledir.
É sócio, ou já foi, do Grêmio Náutico União ou da Sogipa.

Sempre quis ser sócio do Leopoldina Juvenil.
Tem fixação por "produtos coloniais".
Espera o ano todo pela Feira do Livro.
Tem a mania de falar "Buenas Tchê".
Acha que as gaúchas são as mulheres mais bonitas do Brasil (e são)

quarta-feira, 13 de junho de 2007

Reclamação ao prefeito

Caro Fogaça,

Sinceramente acho muito difícil este e-mail chegar até você, entretanto estou fazendo o meu papel.

Já há algum tempo tenho me surpreendido com o serviço prestado pela prefeitura, infelizmente tenho me surpreendido negativamente.

Necessitei, num passado não tão distante, dos serviços da DEMAE e tive que ir de um centro de atendimento a outro, pois a fila e o descaso dos atendentes eram tamanhos. Existe muita burocracia, pouca agilidade e muito descaso. Quando finalmente fizeram o serviço deixaram a calçada completamente quebrada. Neste caso preferi deixar a calçada quebrada mesmo, pois sabia do árduo processo que teria que enfrentar junto a DEMAE para corrigirem o serviço mal feito. Muitas vezes, quando tento reivindicar o meu direito sinto-me ofendido, pois sou visto como um inimigo do atendente, que desde já adianto, SEMPRE é muito despreparado para lidar com o público.

A gota da água foi agora, fiz uma reclamação junto a SMOV de uma obra irregular e o primeiro atendente que fez a ficha de reclamação disse que levaria até 15 dias. Esta informação foi desmentida quando liguei para saber do andamento do processo, do qual, outra atendente disse-me que levará em média 2 meses para fiscalizarem a obra, isso da experiência que ela tem trabalhando lá.

Na minha opinião estou pagando por um serviço caríssimo e de péssima qualidade.

Sugiro que melhore os serviços prestados da prefeitura, alias lembro que na sua campanha para prefeitura de Porto Alegre e em jornais eu li sobre as suas metas de campanha - o Sr. queria implementar gerencia de projetos e metodologias eficazes de administração. - Eu agradeceria se implementasse.

Sendo o Senhor um Ex-professor de Direito Constitucional, do qual deu aula na mesma faculdade que eu estudei Administração com Analise de Sistemas; o que eu devo fazer neste caso para ter a presteza dos serviços que são de meu direito?

Atenciosamente, Guto.

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Agora eu sei por que chove tanto!

PONTO BATIDO EM 11/06/2007


ENT 1: 07:54 SAI 1: 12:17
ENT 2: 13:35


HORARIO DE SAIDA... 17:12

quarta-feira, 30 de maio de 2007

(+)

Seja Sempre positivo.

Muitas vezes me deparo com fato de ter que ser positivo. Isso serve para tudo, ser positivo significa conseguir as melhores coisas ou também almeja-las. Tento todos os dias progredir neste aspecto. Acredite: funciona.

Contudo, muitas vezes sou surpreendido com o meio. Este parece que sempre quer nos ver mal, irritado a ponto de explodir, principalmente quando o erro é provocado por você mesmo e sem motivos aparentes para dar errado.

Anteontem, consegui a proeza de estragar o meu computador do trabalho, que, para piorar um pouco mais, não havia cópia atualizada de nada. Tentei; em vão, de tudo para solucionar o caso, embora o mesmo parecesse sem solução.

–Ah! A gozação vem por tabela, meus colegas não poderiam deixar escapar essa:

- Cara, você tem dado em casa? Fazendo alusão a ter uma cópia dos meus dados em outro destino. – Certamente, tive vontade de mandar a mãe deles para outro destino. Mas, concentre – seja positivo.

Ainda perturbado com o caso, preferi perder o round e refletir sobre o mesmo, antes de dar como perdida a batalha.

Chegando em casa, a minha mãe, que está em casa em curta temporada me visitando, me perguntou:

-Guto, que cara de bunda é essa?

-Mãe, eu fudi o meu micro do trabalho e os meus dados foram para o saco.

Minha mãe prontamente me abraçou. Depois disso, fui para geladeira e peguei uma cerveja e comecei a afogar os meus problemas. Minha mãe senta ao lado no sofá e começa a discursar:

-Filho, no mundo eXpiritual (sim, ela também é carioca) nóiX não levamoX nada. Nem os VícioXS, nem dinheiro e nem os teus dadoXS. Quando paRRtimoXS deXSta para uma melhoRR, sobra somente a nossa alma e temos que noXS libeRRtaRR de tudo.

-Seria talvez a melhor forma de amenizar o problema – cortar os pulsos? Acho que não, absorvi aquilo tudo e ainda bravo fui dormir.

No outro dia, foi o segundo round: tanta daqui, tenta dali e nada; Até que então, veio um colega meu com a última cartada e por muita felicidade – FUNCIONOU!!! Consegui, fazer a cópia de todos os meus dados nas pen drives que ele mesmo me emprestou. Amém! Posteriormente, dei uma garrafa de vinho a ele: Tarapacá. Parece até sacanagem o nome do vinho, sempre memorizo como: tapa na cara. Mas dizem que é muito bom.

Contudo eu levo como lição aprendida. Essa eu aprendi com os meus colegas: Agora eu tenho dado em casa!

segunda-feira, 2 de abril de 2007

Merdas Acontecem!

Esta, com certeza, seria uma história digna de um Oscar. Talvez pela estupidez. Infelizmente a história é real e por muita sorte, mas muita sorte mesmo, ninguém saiu ferido. Agradeço a todos que de alguma forma ajudaram a resolver o problema.

Neste ultimo final de semana, convoquei um amigo meu para limparmos o quintal, visto que, ao final da obra (Graças a deus terminou) restou uma montoeira de entulho. Soma-se a isso as duas arvores que eu desmatei. Sei que sou uma ameaça à natureza, assim contribuo para o aquecimento global.

Mas a natureza se vinga. Querendo eliminar os galhos de uma maneira simples, decidimos colocar fogo. A idéia parecia maravilhosa, quando mais colocávamos Diesel e Gasolina na fogueira, mais rápido os galhos desapareciam. A idéia parecia perfeita, até que então olhei para o horizonte.

-Cara! Acho que aquela árvore está pegando fogo.

-Qual?

Ficamos estarrecidos e sem saber o que fazer. Uma árvore antiguíssima e enorme da casa do vizinho estava em chamas. A árvore já está morta, entretanto ficaram os enormes troncos que devem medir 20 metros de diâmetro –isso mesmo, 20 metros, deve estar aqui desde a descoberta do Brasil.

Acabou a brincadeira, o negócio tornou-se perigoso. Pegamos baldes, mangueira e tudo que pudesse servir para apagar o fogo da árvore. Infelizmente o fogo estava sem controle. – Chamamos os bombeiros.

Enquanto isso os outros vizinhos estavam ajudando com mangueiras a apagar o fogo, pois o maior perigo estava ao lado, pois havia outras árvores que se pegassem fogo ameaçaria certamente a minha casa e a deles.

Depois de ligar 5 vezes para os bombeiros e insistir muito para eles virem. O atendente fazendo corpo mole dizia que o meu endereço não existia. Disse a ele como chegar, mas infelizmente o endereço teria que existir no sistema. Felizmente a múmia achou o meu endereço.

Após 40 minutos (QUARENTA MINUTOS), vieram os bombeiros com a sirene desligada. Ouvi o barulho de um caminhão que estava passando na rua. Desci da árvore e corri atrás do caminhão que já estava de saída, pois os bombeiros achavam que se tratava de um trote.

Os bombeiros pareciam não ter pressa. O bombeiro era um velho, aproximadamente 60 anos. Quase tive que ajudar o cara a subir as escadas da minha casa. Quando ele finalmente chegou lá em cima na minha casa e visualizou o problema.

-Bah! A árvore está pegando fogo!

-Sim, foi por isso que te chamamos.

-Bah! Mas vamos ter trazer a mangueira até aqui em cima.

-O Sr. Tem uma idéia melhor?

Ajudamos a carregar e a desenrolar a mangueira (Era enorme!). O bombeiro começou a apagar o fogo e logo comecei a ficar mais calmo. O bombeiro virou para nós e disse:

-Bah! Alguém tem que subir na árvore!

Ficamos olhando para o bombeiro.

-Bah! Sobem vocês que são mais novos.

Diante da situação, o avô (bombeiro), com toda certeza não conseguiria subir na árvore. -Eu tenho medo de altura, mas nem pensei duas vezes. Subi na árvore em brasas e por um descuido, quase fui ao chão. Percebi, que poderia ter sido o meu fim, visto que estava a uns 10 metros de atura.

Após despejar meio caminhão de água, o bombeiro disse que teríamos que cortar os pedaços altos da árvore, pois o fogo estava dentro da árvore. –Logo pensei: me fudi! Aquele bombeiro preguiçoso ia mandar a gente mesmo cortar a porcaria da árvore. Enfim, para a minha sorte chamaram outra equipe que disponibilizava de uma moto serra.

Contudo, para todo show deve existir a platéia: Todos os vizinhos estavam apavorados vendo a situação. Entretanto, ninguém ajudou.
Chegou a equipe e mais uns 12 bombeiros para cortar a bendita árvore. Quatro horas depois o fogo estava controlado.

Após algum tempo e mais calmo, tive a oportunidade de reaprender um dito popular: Quem mexe com fogo, faz xixi na cama. Ou no meu caso, sai queimado.

quinta-feira, 15 de março de 2007

Dia dos carecas 14/03

Para todos os carecas, comemorem o seu dia!

Nós, Os Carecas

Nós, nós os carecas
Com as mulheres somos maiorais
Pois na hora do aperto
É dos carecas que elas gostam mais

Não precisa ter vergonha
Pode tirar seu chapéu
Pra que cabelo? Pra que seu Queiroz?
Agora a coisa está pra nós, nós nós...

sexta-feira, 2 de março de 2007

5 coisas

Já que mano Everton me intimou também não sou eu que vou quebrar a corrente. Além do mais até que é bacana listar coisas. Acho que consegui ser sincero.


5 coisas que eu quero fazer antes de morrer:

  1. Ser rico
  2. Ter um filho (somente 1 mesmo)
  3. Casar
  4. Morar na praia
  5. Viajar o mundo inteiro

5 coisas que eu faço bem:

  1. Dormir
  2. Beber
  3. Esquecer das coisas (DDA)
  4. Bagunça
  5. Me imitar perfeitamente

5 coisas que eu mais digo:

  1. "$%@#AS@#@#AS#)(!"
  2. "Eu odeio esta porcaria"
  3. "Que merda!"
  4. "Cara, vou te dizer uma coisa!"
  5. "Putz! Esqueci!"

5 coisas que eu não faço (ou não gosto de fazer):

  1. Chegar no horário no trabalho!
  2. Deixar de beber
  3. Limpar a casa
  4. Assistir filmes nerds
  5. Arrumar a cama

5 coisas que me encantam:

  1. Praia
  2. Férias
  3. A minha namorada (minha Anja)
  4. Minha moto
  5. Viajar

5 coisas que eu odeio:

  1. Musica gaúcha
  2. Funk carioca
  3. Altura
  4. Gente que se mete na minha vida e não me ajuda a pagar as contas.
  5. Falta de dinheiro

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007

Minha Anja

Quando eu era estudante, acredito que eu estava na quarta série, a professora desenvolveu um método para ter êxito no seu trabalho: Ela dava alguma lembrança como: balas, biscoito, pirulitos e etc. Eu tinha nojo daquela professora pois ela tinha os dentes podres, embora muito querida como pessoa. - Eu nunca fui um bom aluno, alias eu nem tinha caderno e comprei um somente para usufruir dos brindes dela, já que os meus colegas ficavam esfregando os brindes na minha cara. Foi então o dia que eu finalmente ganhei um brinde: por ter caderno e em dia! –Recebi um beijo da professora como gratificação e fiquei furioso, pois os meus colegas riram muito de mim. –Terezinha, você me paga!

Considerei, apesar de tudo esta professora uma Anja, pois ela com toda a sua força de vontade conseguiu me empurrar para frente. Por bem ou por mal ela me fez estudar a matéria e passar de ano.

Hoje eu tenho uma Anja presente todos os dias na minha vida: minha namorada. Ela conseguiu fazer eu acreditar novamente num relacionamento e nas pessoas. Ela está presente até nas mais insólitas aventuras como: viajar de moto para Florianópolis, pegando a BRIOI (BR 101) com chuva, vento forte e buracos (isso sim não faltava). Não posso esquecer de mencionar que ela me aturou quase um mês no RJ , andando de ônibus para cima e para baixo: de qualquer ponto a outro eram 2 onibus e duas horas de viagem no mínimo. Ela com toda a certeza mostrou-se disposta a tudo.

A minha Anja, minha namorada, quero sim gratificá-la com muitos beijos. Gostaria que todas as pessoas tivessem as suas Anjas para gratificar e ser gratificado.

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007

Sorte X Revés

Quem nunca jogou banco imobiliário? - Acho este jogo fantástico, alías podem ler o que eu escrevi sobre “Sou quase um rico”. Neste jogo tem as cartinhas Sorte ou Revés: incrível a capacidade deste jogo imitar a vida.

Acredito que em cada dia estamos predestinados a ter sorte ou revés, embora acredite que diariamente tenho muito, muito, muito, mas muito mais revés do que sorte. Assim creio que os Deuses ficam jogando com as nossas vidas: aqueles caras com barbas enormes e cabelos brancos bebendo e se divertindo com as nossas vidas, enquanto isso vivemos a nossa vidinha medíocre premeditada por estes alcoólatras chamados Deuses. - Será que eles realmente existem?

Vamos ao jogo. Anteontem, tive um revés! - que novidade - o porco do vendedor que me vendeu as cerâmicas para a reforma da casa calculou errado a metragem do chão da cozinha e da lavanderia. Na incumbência de negociar com o cara uma forma barata de trocar algumas caixas de azulejos por outras e pagando muito pouco pelo transporte, resolvi ir pessoalmente negociar com o cara - logicamente querendo perder o menor tempo possível, pois estava no horário de almoço. Subi na cadeira elétrica e fui o mais rápido possível, até que tive um imprevisto: a moto estava com fome e ia desmaiar antes mesmo de chegar ao seu destino. Entrei no posto o mais rápido possível, quase atropelei o corno do gasolinero (este pertence a super classe dos profissionais ruins que não devemos ter respeito) - travei as rodas da moto em frente a bomba de gasolina e ao descer da motoca me deparo com uma nota de 50 reais no chão. Peguei a nota e guardei no bolso, pois achei que era algum tipo de pegadinha. Ao chegar na loja de azulejos resolvi conferir para ver ser era original. - Caralho! A nota era realmente original! Fiquei tão feliz que cheguei até mesmo a sorrir! - Poxa! Não me recordo a ultima vez que sorri. Acho que os Deuses beberam demais e me confundiram com algum rico.

Hoje, bem cedo, tive um revés! - ah! tudo dentro do esperado - a minha namorada veio da cidade dela: Santiago. Por comodidade disse para ela pegar um táxi na rodox e quando chegasse eu pagaria o taxero. Quase cai duro ao ver o valor que marcava o taxímetro: 18,50 R$. Comecei a xingar o Filha da Puta: Seu ladrão! Como pode dar um valor desses? Tu tá me roubando - ladrão. No final das contas paguei o Filho da puta, mas pedi o recibo e anotei todos os dados do cara, que com muita falta de educação não queria que eu anotasse. - Anotei. Ao sair do táxi lacrei a porta do cara e xinguei mais um pouco o filho de uma égua.

Ao chegar no trabalho estava mais que disposto a dar um revés para o taxero - fiz uma queixa nos multeros: aqueles caras que se vestem de azul, atrapalham o transito, adoram multar todo mundo e somente porque podem exercer alguma coisa no transito acham que são puliça (policiais). Vamos aguardar alguma providência.

- Estamos de olho!

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

Reforma faraônica

Antes de começar a reformar a minha casa, fiz uma pesquisa minuciosa. Analisei desde o valor da mão de obra, materiais, procurei ler bastante sobre como deve ser feitas cada coisa e opiniões de pessoas que já passaram por este momento traumático algum dia. - Fiz um estudo de caso completo.

Não me causaram surpresas ao saber à opinião das pessoas: Nenhuma viva alma disse que foi tranqüilo reformar e que tudo tenha saído dentro do esperado. Existe ai uma concepção do que é ser um profissional. Neste caso esqueça tudo que aprendeu sobre administração, gerencia de projetos e economia.

A minha pesquisa de preço foi útil, consegui prever junto com os imprevistos da obra o valor muito aproximado. Errei só por 10% o valor, logicamente que para cima.

Existem classes que não devemos ter respeito como: obreiro, moto puto, onibeiro, taxiceiro, butijoneiro de gás, etc. Sei o quão é difícil lidar com esta raça. A única psicologia que existe é a do dinheiro. -Esqueça companheirismo, solidariedade, ética, honestidade e tudo que um cidadão decente deve ter. A melhor maneira de tratar estes indivíduos é como se fossem cachorros: Não fale, grite! Não agradeça, xingue!

Após quase ter um ataque cardíaco de tanto estresse, construí uma frase que usarei pela resto da minha vida: - Pedreiro bom é pedreiro morto.

sexta-feira, 20 de outubro de 2006

Páginas da vida

Sempre no final da novela das oito mostram um quadro com um depoimento emocionante da vida de uma pessoa. Hoje tive um desses momentos mágicos na vida – consegui ter a idéia de que eu não sou o único a enfrentar isso: a depressão.

Hoje cedo, numa consulta médica que antecede a minha cirurgia, além de perguntar sobre os procedimentos cirúrgicos, aproveitei e fiz uma pergunta que estava me incomodando há muito tempo: questionei sobre a minha DDA. – Afinal, porque eu venho tendo estes sintomas? Embora não seja a área especifica da Dra, eu sabia que ela de alguma forma tentaria me ajudar, visto que, ela é muito atenciosa com os seus pacientes. Logicamente, não é por acaso que eu farei uma cirurgia com ela.

Ela começou a me questionar sobre o porquê eu vinha tendo estes sintomas: desde quando eu comecei a perceber? Se tinha algo anormal na minha vida que justificasse isso?

Comecei a contar resumidamente o motivo da minha depressão: quando o meu irmão se mudou para o RJ, aliado a separação depois de quase três anos de namoro. E resumidamente, eu contei o que passei.

Ela me disse que tinha um caso familiar muito próximo ao meu: a separação do irmão dela. “O meu irmão é uma pessoa fantástica: inteligentíssimo, dedicado ao trabalho, alegre, super centrado. Porém, depois da separação, parece que a vida dele ficou em preto e branco – ele é outra pessoa: desmotivado e desnorteado. A vida dele desmoronou”. – disse a Dra..

Senti como se ela estivesse me descrevendo: é desta forma que eu também me enxergo. Cada pessoa tem um tempo para superar a perda, tem um tempo de sofrimento – cada pessoa enfrenta a rejeição de uma maneira diferente. Aos poucos começo a reconstruir a minha vida, ainda que cambaleando e duvidando muitas vezes se serei capaz.

Conversamos muito tempo sobre este assunto e eu justificava com as minhas palavras cada atitude do irmão dela, como: a hiper idolatração de uma pessoa – como se uma pessoa fosse surreal, que não tivesse erros, algo tão perfeito como uma deusa, a ponto de você justificar os erros dela como se fossem seus: Ela fez isso porque eu não dei a atenção necessária.

Notei que os olhos dela começaram a lacrimejar, mesmo ela fazendo muito esforço para não transparecer. Ela ficou meio sem jeito e disse: “É difícil quando se trata de uma pessoa que a gente ama muito – eu quero o meu irmão bem”. Lembrei da minha mãe, quando conversou comigo a respeito da separação, quando tentou me lançar novamente para a vida e me dando forças para continuar e nunca desistir – como se fosse uma mãe pássara ensinando os princípios da vida para o filho, neste caso, ensinando a voar.

Hoje tenho um novo relacionamento – uma pessoa escolhida a dedo – que está me ensinando a superar este desafio com muito amor. Lembro que antes não tinha atração por ninguém e pensava seriamente em nunca mais ter um relacionamento, visto que, estou cansado de sofrer. Hoje a única pessoa que eu enxergo é ela: a minha amada namorada.

Sei o que é amor. Este sentimento que varia de uma pessoa para outra e pode ser aplicado a tudo na nossa vida: família, relacionamentos, amizade, trabalho. Contudo reencontrei, aos poucos, a melhor forma de amar: o amor próprio, o resto deve ser compartilhado dele.

Senti-me muito bem ao expor isso e sei que para ela a consulta também foi muito proveitosa. Será que daria para gravar um quadro de paginas da vida? – Vou te contar!

Sou quase um rico

Desde muito cedo sempre gostei de dinheiro: Gostava de recortar nas revistas as figuras que representavam dinheiro, depois disso brincava com os meus amigos de cidade. – Cidade? – Era o nome que a gente dava para o nosso jogo – é muito similar ao banco imobiliário, acho que eles até copiaram a minha idéia ou fui eu quem a copiei a idéia deles. Mas no nosso jogo a gente montava, com caixas de sapato e afins, as instituições do jogo: Farmácia, escola, supermercado, banco e etc. Eu sempre era o banco. Os meus amigos me odiavam, pois eu sempre atolava os caras com os juros: se o cara pegasse 100 pilas comigo; em 3 jogadas, eu cobrava 150 pilas depois – eu era pior que judeu. Ah! E se o cara não me pagasse eu chamava o segurança – era o cara mais velho da turma: mongolão e alto (mocorongo), que era um péssimo administrador que sempre me devia dinheiro. Porém, a violência não era para existir no jogo, mas a única forma dos caras me pagarem era sendo por ameaças. Assim sendo, eu reduzia a divida do mocorongo para ele dar umas porradas nos outros e assim eles me pagarem ou renegociar as dividas. Até que era divertido ver os meus amigos apanhando. Incrível como a vida imita a arte.

Achei muito curioso lembrar destas brincadeiras. Hoje acontece justamente o inverso: Não tenho um tostão de merda no bolso; Tenho raiva do meu gerente, que me atola de juros; Tenho raiva do meu contra cheque que não atende as minhas necessidades; Tenho raiva quando o meu celular toca e do outro lado uma criatura diz:

–Boa Tarde! É o Sr. (Nome completo)?
–Sim. – respondo já com muita raiva, pois sei que se trata de cobrança.
–Verificamos no nosso sistema, que consta um débito que venceu no dia XX. O Sr. sabe o que aconteceu?
–Sim, eu sei.
–O que aconteceu?
–Eu não paguei.
–Qual o motivo pelo qual o Sr. não pagou?
–Dificuldades financeiras. – pronuncio esta frase ironicamente imitando o Pelé. Lembrar da propaganda da pfizer.
(...)
A mulé segue me enchendo o saco.
–Quando o Sr. pretendo efetuar o pagamento?
Lembrei do meu irmão: o mestre dos calotes. Usando a artimanha eu começo a indagar com a voz um pouco alterada.
–Tá me chamando de caloteiro?
–Não Sr., é apenas para deixar registrado no sistema.
–Olha! Eu não sou um caloteiro; sou apenas um mal pagador.
–Sr.! Eu não te chamei de caloteiro, nem mesmo de mal pagador.
–Então porque está me ligando?
–Estou te ligando para registrar a data que o Sr. pretende efetuar o pagamento.
–Ah! Tá! Seguinte, eu não estou devendo somente para vocês, tem mais um monte gente que eu também devo. Eu farei o seguinte: Todo o inicio do mês eu faço um sorteio das contas que eu irei pagar. Mas eu vou te adiantar uma coisa. Eu geralmente manipulo o sorteio. Então, se vocês continuarem me importunando com as cobranças, vocês não participarão do próximo sorteio.
(...)

–Nossa como este tipo de coisa me atormenta. –Tá tudo errado. Eu queria ter muito dinheiro: conseguir ter mais dinheiro que eu sou capaz de gastar. Às vezes, chego a pensar que eu nasci no lugar errado. Eu tenho tudo que uma pessoa rica deve ter: gosto das coisas que são caras; não me contento com o que é simples; tenho hábitos alimentares sofisticado; gosto de viajar e sair; tenho bom gosto (O bom gosto é inimigo do dinheiro). Mas não tenho o principal: O DINHEIRO.

Recordo-me de uma aula de economia: Os estágios da moeda, como surgiu o dinheiro. A moeda veio para substituir as trocas comerciais, também tinha um papel fundamental para divulgação da imagem do imperador: tinha num dos lados da moeda a lata do imperador. Naquela época os métodos de comunicação eram rudimentares. Assim, o povo ficava conhecendo o seu imperador através da moeda. –Putz! Lembrei que até nome de imperador eu tenho.

Eu necessito ser rico. Deve ser muito bom ser rico. Tem gente que diz que dinheiro não traz felicidade, então para estas pessoas eu digo: São uns hipócritas. Dê-me o dinheiro que eu serei muito mais feliz. Falta só isso para eu ser um rico. Alguém me ajuda?

segunda-feira, 9 de outubro de 2006

DDA II, a saga conitinua

Preciso de um Neurologista! Tive mais alguns casos inexplicáveis nestes últimos tempos de DDA – Distúrbio de Déficit de Atenção. Vou narrar os dois últimos mais recentes.

Nesta última sexta, fui no bar do Alemão, ali na Duque, bebemorar com os parcerias da facul. Papo vai, papo vem. Quando já estava quase enrolando a língua e o alemão, dono do bar, fechando as portas: resolvemos ir embora. Chegando em casa, peguei o celular para ver que horas eram. Tinha uma mensagem da Brasil Telecú informando que o número tal tinha me ligado. Liguei de volta e atendeu um cara com voz de brabo:

-Alô!
-Quem?
-É o ... teu colega, cara!
-Que é que tu qué?
-Como assim o que eu quero, tu que me ligou?
-É que tinha uma msg tua no meu celular que tu tinha me ligado!
-Eu te liguei ao meio dia, seu retardado.

Feito isso, no sábado, sai para bememorar com outros amigos: Fomos jogar um bilhar no Porto 10. Acredito que um dos fundamentos da vida é beber. Por isso, é muito importante ter vários amigos, senão você acaba bebendo todos os dias com os mesmos amigos e podem achar que você é um alcoólatra.

Como de praxe, deixei as minhas chaves: da moto e de casa, na bolsa de uma amiga minha, somente para não ficar carregando muita coisa nos bolsos.

Ela foi embora pelas 2 da manhã. Ficamos, Tio Edi e eu, bebendo mais um pouco. Já eram 5 da matina quando resolvemos ir embora. Ao chegar no estacionamento, notei que eu estava sem as chaves. - Puta Merda! Perdi a porra da chave. Liguei para o meu amigo que divide a casa comigo:

-Tá vivo meo?
-Tô cara, o que você quer uma hora dessas da manha?
-Tu tá em casa? Eu perdi as minhas chaves.
-Sim, cara tô sim. Como você perdeu as chaves?

Se eu soubesse como tinha perdido, eu não perderia; teria encontrado. Mas menos mal, o cara tava em casa. O Tio Edi que estava comigo resolveu ligar para um amigo nosso que estava com a gente:

-Alô! -atende o nosso amigo com uma voz de sono.
-Oh! Meo, me dá uma carona que o retardado do Guto perdeu as chaves.
-Cara eu já tô em casa. (Na verdade ele já estava cansado de ter chegado em casa)
-Putz! Então tá, falou.

-Lembrei! Deixei a Chave com a minha amiga na bolsa dela. De imediato liguei para o celular dela. Ninguém atendeu. Liguei para a casa dela e a mãe dela atendeu:

-A ... tá ai?
-Ela tá dormindo -respondeu a mãe dela irritada e preocupada.
-Acorda ela! Ela tá com a chave da minha casa e da minha moto. Eu tô passando ai para pegar.
-Quem fala?
-Sou eu.
-Eu quem?
-Guto.

Pegamos uma taxera e dez minutos depois estávamos na casa dela. Peguei as chaves e fui, finalmente para casa.

Hoje perguntei para ela se a mãe e o pai dela haviam ficado bravos com a zona que eu fiz.

-Não, que isso, é impressão tua, eles ficaram super felizes.

Ufa, ainda bem, pois eu achei que eles haviam ficado bravos.