quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Fogão burro

Até hoje eu tenho medo de fogo depois de colocar fogo na figueira centenária, que deveria estar aqui antes mesmo de Pedro Álvares Cabral. Na verdade eu tenho mais medo de mim mesmo.

Quando era solteiro a minha dieta era a base de cheese e pizza. Uma vez coloquei a pizza no forno e deixei lá, visto que demorava uma caralhada para assar. Já aos 40 minutos de jogo e meu estado alcoólico elevado, a minha barriga começou a roncar; pensei que era peido, mas era fome mesmo, dai lembrei: Caralho, esqueci da porra da pizza no fogo.

Cheguei na cozinha e tinha um cheiro fortíssimo de gás, olhei para dentro do forno a pizza estava ainda crua e o fogo tinha apagado. Beleza, apertei o botão automático do gás e ... Boooooommmmmmm! -Nooooooosssssaaaa! que loucura, o fogão chegou a dar um pulo com a explosão e o gás que tinha escapado por baixo, acendeu e queimou todos os pelos da minha perna, só não queimou as minhas badalhocas porque estava de cueca e bermuda. -Que perigo meu!

Achei que somente alguém que nem eu poderia fazer uma merda dessas; mas não. Outro dia estava o Gordo Lester, amigão e compadre, lá em casa e resolvemos fazer uma pizza para beber e ver o jogo. Senti o cheiro de gás. -Gordo! Gordo! olha ali a pizza que eu acho que apagou o fogo. O gordo sabiamente, abriu a porta do forno e enfiou a cabeça para dentro e disse com a cabeça ainda dentro do fogão: Guto, realmente apagou o fogo. -Ah! Então acende!

-Boooooooooooooommmmmmmmmmmmmmm! Da sala de vídeo, vi passar uma cortina de fogo e dentro dela o Gordo Lester que decolou do fogão e bateu com as paletas na parede. Fiquei assustado, pois a única criatura que tinha visto voar foi o meu irmão, mas esta eu conto num outro post.

-Gordo maluco, tu tá bem?

O gordo ainda meio grogue disse: -Cara, desliga ali o fogão.

Passando o susto, ligamos o forno novamente e dávamos muitas risadas. Só que o Gordo começou a ficar com a cara vermelha igual a de um pica-pau.

Levei o gordo para o hospital. Esperando na recepção, já meia hora havia se passado, quando ... -GORDO! A PIZZA!

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Mas que cagaço

Neste final de semana a minha esposa me fez um convite um pouco diferente: -Amor, vamos ver um filme de terror?

-Nossa! isso me fez retornar ao passado e lembrar de um episódio que mais parece uma comédia.

Quando eu estava com uma depressão forte o meu psicólogo me disse: Guto, a melhor companhia para você é você mesmo. Você deve se agradar da sua própria companhia, então saia com você mesmo, ao invés de fazer algum programa com alguém faça com você mesmo. Jurei que ele estava dizendo para eu me masturbar, mas a coisa era muito mais profunda que isso.

Resolvi sair comigo mesmo, coloquei um tênis velho no pé, um todo fudido com o amortecedor furado, e cada passo que eu dava o tênis fazia um barulho estranho e conforme ia andando parecia que sempre tinha alguém do meu lado, respirando fundo. -Seria esta a minha tão brilhante companhia?

Almocei sozinho, andei no shopping sozinho até que resolvi ir no cinema. Diante de tantas opções, visto que estava tudo lotado, fui assistir um filme de terror. A sala quase toda lotada sentei no meio de dois casais de namorados, embora tivesse outras cadeiras vagas sentei ali, eles me olharam torto e quase perguntei se eu estava cagado, diante da cara que os caras fizeram para mim. Cheguei até a pensar que poderia estar atrapalhando.

Apagam-se as luzes, começa o filme. O filme muito interessante, um suspense do caralho e eu pregado ali na cadeira. Incrível, estava me agradando da minha própria companhia, até que num dado momento num truque de câmera aparece uma mulher vinda do quinto dos infernos com uma cara horripilante e um puta som de terror foi o suficiente para eu quase morrer de vergonha. -Que cagaço, que cagaço, mas que cagaço ... quase me caguei! Dei um puta gritão no meio do cinema lotado; as minas dos caras gritaram de susto do meu grito, todos viraram e olham para mim com uns olhão arregalado e começaram a rir.

Ainda com o coração palpitando, levantei e fui me embora. -Acho que as pessoas não gostam de mim.

Ao menos me serviu como lição: Nunca me convidem para ir no cinema ver filme de terror.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Sem ajuda do ladrão

O ladrão não apareceu, mas o chaveiro é um outro tipo de ladrão.

Chaves

Perdi as chaves de casa, menos 1kg de peso nos bolsos. Vou esperar o ladrão chegar, quem sabe ele me ajuda a entrar.


Observação importante

Alias, agora tem mais 25 mil nas ruas de Porto Alegre para encher o saco.

Teimosia

Não quero visitas na minha casa, mas o ladrão teima em tentar entrar.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Esqueci o desoda

No trabalho uma mulher gritou: Nossa estão sentindo um cheiro de camarão?

Acho que ela estava se referindo a minha asa. - Agora aguenta!


sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Discovery presents: Grandes problemas

Os grandes problemas não são insolucionaveis: Eles são complexos; exigem dedicação, ambição, vontade, esforço e perde-se muitos tempo, fios de cabelos e os que sobram ficam brancos.

Estou exausto. Estou trabalhando e me virando no 30 para conseguir vencer, mas se vencer sei que será aos 48 do segundo tempo com um gol impedido e de mão. Isso vai dar ainda muita briga depois do resultado, mas trabalhamos por resultados.



quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Direitos Humanos

Na minha prisão(Meu apartamento) tá com vazamentos a reveria e não aparece nenhum puto dos direitos humanos para me ajudar. Isso sim é desumano.

Prisão

Estou preso. Fui condenado. Moro num apartamento pequeno trancado até os dentes.

Banricú

O estagiário do banco conseguiu a proeza de cancelar o meu cartão. Agora terei que esperar 7 dias até vir outro. Ah! Não tem como cancelar o cancelamento.

-Só alegria!

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

A ressurreição de Jesus

Sou ateu, mas fui no casamento de um amigo meu da igreja Batista. No meio do sermão, que não terminava, eu acordei, levantei a cabeça e o pastor olhou nos meus olhos e falou: Para todos os seus problemas confie em Jesus; traga Jesus para dentro de casa, que assim você terá conforto e paz.

Fiquei encucado, como vou trazer Jesus para dentro de casa? O gato, sentado na minha frente me olhou fundo que nem o pastor. -Pronto, tive a resposta que eu queria.

Promovi o gato, agora ele se chama Jesus. Chegava em casa completamente bêbado e ficava horas a fio conversando com Jesus. Entrava madrugada a dentro. Confiei a ele segredos e sentimentos. Ele me olhava e me ouvia atentamente, mas não opinava sobre as minha decisões. Apenas me observava.

Dias depois Jesus desapareceu. Procurei por toda a parte e nada de encontrar Jesus.

Em momentos de desespero comecei a ouvir opiniões furadas na rua: Uma velhinha, na rua, me disse que devia confiar a Deus, rezar muito, que Jesus ia aparecer. -Profundo, não!

Achei que estava ficando louco e decidi acabar com tudo de uma vez e atalhar: Fiz vários cartazes com fotos, endereço, telefone, com uma gorda recompensa de 200 reais e com o nome verdadeiro, Félix, para quem encontrasse o felino.

Horas da madrugada, passavam alguns zumbis vindo da cracôlandia dali de perto gritando: Felix, Felix, Felix. Muito engraçado!

Quatro dias depois, para a minha alegria o gato apareceu. Paguei a recompensa e ele está até hoje comigo. Nunca mais ousei chamar ele de Jesus. -Blasfêmia!

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Processo infinito

A minha enteada de 7 anos, pega o meu Iphone e fica ouvindo a musica
A galinha pintadinha
o dia todo
E o galo carijó
a musica de tão ridícula não sai da minha cabeça.
A galinha usa saia
Se eu pudesse comandar o meu cérebro eu rodava um comando de kill para mandar este processo de uma vez por todas para o espaço.
E o galo paletó
Estou com esta merda de música já faz umas 2 semanas e quando eu penso que esqueci
A galinha adoeceu
a porcaria da música aparece
Mas o galo nem ligou
acho que eu estou ficando doente
E os pintinhos foram correndo
para qualquer atividade que eu faça eu compartilho o meu cérebro com esta música maldita.
Foi chamar o seu doutor
Lembro que uma vez eu fiquei
Seu doutor era o peru
2 meses com a musica HOTEL CALIFORNIA - EAGLES
A enfermeira era um urublue
consegui esquecer a música depois de um mega porre
E a agulha da injeção
no entanto, já fiz isso e não deu certo.
Era a pena do pavão
Alguém, por favor
Pó pó pó pó pó...
me ajude
Pó pó pó pó pó...
-Socorro!!!
Pó pó pó pó pó...
-Que inferno!!!

Cuidado se você clicar neste link pode ficar retardado que nem eu.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Gato sorrindo

Algum tempo atrás num feriadão desses, em casa, sem ter o que fazer, resolvi procurar coisas úteis na internet. Pesquisei: "como fazer seu gato a usar o vaso sanitário" me surpreendi que existem pessoas desocupadas que chegam a postar vídeos disso.

Corri até o supermercado para comprar uma outra tampa de privada como dizia no tutorial. Montei a engenhoca, ficou super estranho, feio pra carai, mas funcional.

Hora de ensinar o gorducho: expliquei para ele qual era o meu objetivo e como ele deveria usar a engenhoca. Ele fez uma cara de interrogação; contudo, achei que ele ia usar a lógica e aprender do jeito dele.

No outro dia a noite vi que o gato estava meio estranho e fui conferir. -Puta merda, que gato burro, ele não apropriou.

Ainda com paciência mostrei vários vídeos do youtube para ele onde outros gatos usam a privada com sucesso. -Bom, acho que agora ele entendeu.

Três dias depois, o gato estava mais inchado, dava 2 passos e soltava uma bufa, dava uns miados estranhos e estava mais agressivo - tenso. É, O diabo do gato não se adaptou ao novo esquema -ele não é tão evoluído assim. Diante disso, ainda que com alguma resistência resolvi desfazer a engenhoca e voltar ao sistema tradicional. O gato não pensou 2 vezes, apressado, sentou na caixa e parecia uma máquina de sorvete. -Nossa! O gorducho fez uma cara de aliviado que parecia até sorrir.


Gato sem senso de humor

Meu colega de trabalho contou uma piada que eu quase morri de rir.

Cheguei em casa e vi o Felix, meu gato, dormindo para variar. Acordei o gorducho e contei para ele a piada do melhor jeito que eu consegui, eu ri por mais um bom tempo.

Depois de rir muito, olhei para o gato e ele com o mesmo semblante sério de sempre. Fiquei muito puto, cheguei a fazer cossegas nele, mas em vão.